
Ada Wong no RE4 Original vs Remake (Separate Ways): o que mudou de verdade?
A Ada Wong sempre foi uma das personagens mais icônicas de Resident Evil: misteriosa, elegante e perigosa na medida certa. Mas entre o Resident Evil 4 Original e o Resident Evil 4 Remake (principalmente com Separate Ways), ela passou por mudanças claras em tom, personalidade, narrativa e gameplay. Abaixo vai um comparativo completo em formato de post.
Visão geral: “a mesma Ada”, mas com outra vibe
- No original: Ada mais “filme de espionagem clássico”, com presença marcante e uma aura mais “distante”.
- No remake: Ada mais humana e direta, com um tom mais sério e uma missão com mais peso narrativo.
Personalidade e tom
RE4 Original: a Ada tem uma postura mais “cool”, com falas secas e uma elegância quase intocável. Ela parece sempre dois passos à frente, como se nada realmente abalasse.
RE4 Remake: a Ada continua fria e calculista, mas o jogo entrega mais nuance: ela soa mais profissional e mais conectada ao que está acontecendo ao redor. O resultado é uma Ada menos “caricata” e mais coerente com o clima pesado do remake.
Narrativa: quanto Separate Ways adiciona?
No original: Separate Ways funciona como um “lado B” que explica peças importantes dos bastidores, mas com estrutura mais simples e ritmo mais direto. Ele cumpre o papel de complementar a história sem tentar expandir muito o drama.
No remake: Separate Ways parece mais “campanha de verdade”, com cenas melhor dirigidas e um encaixe narrativo mais forte. Ele dá mais contexto, reforça motivações e deixa algumas conexões mais claras, sem depender só do “mistério pela estética”.
Gameplay: a Ada ficou mais única no remake
A diferença mais sentida por quem joga é que a Ada do remake tem um estilo próprio mais marcado.
1) Mobilidade e ritmo
Original: a gameplay segue a base do RE4 clássico: mira travada e foco total em posicionamento. A Ada funciona bem, mas dentro das regras rígidas do jogo base.
Remake: o ritmo é mais moderno: movimento mais livre, combate mais dinâmico e sensação maior de improviso. A Ada parece uma agente “de missão”, e não só uma opção alternativa de campanha.
2) O gancho (grappling): assinatura da Ada
Original: a Ada tem suas ferramentas, mas o gameplay não gira em torno de uma mecânica exclusiva tão forte.
Remake: o gancho muda tudo: abre rotas, cria atalhos, melhora posicionamento e dá uma identidade única. Ele não é só “movimento bonito” — é parte do design das áreas e do combate.
3) Combate: mais tático e agressivo
Original: combate mais cadenciado, com vantagem para quem domina o “controle clássico”.
Remake: mais opções: reposicionamento rápido, lutas mais intensas e inimigos pressionando mais. A Ada do remake é feita para responder ao caos com técnica.
Design e apresentação: do “icônico” ao “realista”
Original: a Ada tem um estilo visual bem “assinatura”, com aparência de espionagem romântica e clima de ação clássica. É um visual extremamente memorável.
Remake: a apresentação é mais realista: iluminação, texturas e animações trazem um ar mais “pé no chão”. A Ada fica menos “fantasia de ação” e mais “agente em operação real” — combinando com o tom do remake.
Impacto na história do Leon e nos acontecimentos
Original: a Ada atua como peça-chave, mas o foco é manter o mistério e deixar o jogador conectar pontos.
Remake: o jogo reforça melhor a sensação de “bastidores”: você entende mais claramente como ações da Ada influenciam momentos importantes, e a campanha cria uma leitura mais completa do mesmo evento.
Conclusão: qual versão da Ada é melhor?
Depende do que você procura:
- Se você ama o estilo clássico e icônico: a Ada do original é inesquecível, com aquela aura “intocável” e cinematográfica à moda antiga.
- Se você prefere narrativa moderna e gameplay mais único: a Ada do remake (especialmente em Separate Ways) é mais completa, mais refinada e mais “jogável” no padrão atual.
No fim, as duas funcionam muito bem — uma representa um clássico que marcou época; a outra é uma evolução que dá mais profundidade, contexto e identidade de gameplay para a personagem.


